Mulheres Registradoras – Entrevista com Fernanda Belotti Alice

05/03/2020 Fernanda Belotti Alice  aceitou o convite para participar da campanha “Mulheres Registradoras”. Ela é registradora Civil e de Títulos e Documentos e de Pessoas Juridicas em Ponta Grossa/PR.

O que a motivou a seguir a carreira de registradora pública? Como faz para equilibrar os estudos constantes, as reponsabilidades do cargo com a vida pessoal? Como contribuir no combate à violência contra a mulher?

Essas foram algumas das perguntas feitas para a nossa entrevistada Fernanda Belotti Alice , que aceitou o convite para participar da campanha “Mulheres Registradoras”. Fernanda é registradora Civil e de Títulos e Documentos e de Pessoas Juridicas em Ponta Grossa/PR.  
 


O que representa para você ser uma mulher que exerce uma função de direção, qual o motivo da escolha da função de registradora pública?

Trabalho como profissional do Direito há vários anos, já atuei como advogada e atualmente exerço a função de oficial de Registros Públicos. É uma função muito enriquecedora, pois exige conhecimento jurídico e constante atualização, demanda o desenvolvimento de habilidades de gestão e permite uma aproximação com a sociedade. Dificilmente uma pessoa entrará em um órgão público ou escritório para tirar dúvidas, contudo, isso é algo corriqueiro nos balcões dos cartórios. Vejo como função social dos registradores, além das atividades típicas, dar apoio à população através de orientação.

Como você conduz sua vida pessoal diante de tanta responsabilidade como registradora pública?

Procuro me atualizar com as inovações normativas e estou sempre estudando.

E de que forma o Registro Público pode ajudar a combater a violência contra mulher que é um problema que vem crescendo no seu dia a dia chegando em muitos casos ao feminicídio?

Infelizmente a violência contra a mulher é uma realidade e precisamos buscar saídas e arregaçar as mangas para combater este mal! Uma das formas que vejo é por meio da orientação. Muitas vezes uma vítima de violência não sabe o que fazer, aonde ir para denunciar e procurar ajuda. Os cartórios estão presentes em todas as cidades do país e podem dar este suporte inicial de indicar os passos a serem tomados.


Fonte: Assessoria em Comunicação do IRTDPJBrasil / Andréa Vieria

Em 07/03/2020