Palestra sobre a competência para o Registro de Pessoas Jurídicas abre o I Encontro Regional de RTDPJ

20/09/2019 A palestra “Registro Público de Empresas: Junta Comercial ou Cartório?” abriu a programação do I Encontro Regional de RTDPJ, em Vitória, na tarde desta sexta-feira (20/9), no Hotel Comfort Suítes.  Dirigida aos contadores e registradores, a conferência inaugural é fruto de uma parceria entre o IRTDPJBrasil e o Conselho Regional de Contabilidade, instituição que apoia o evento.

Participaram da abertura dos trabalhos do Encontro Regional de Vitória, o presidente do IRTDPJBrasil, Rainey Marinho; o presidente do CRC/ES, Roberto Schulze; o coordenador geral de Gestão de Cadastros da Receita Federal do Brasil, Clóvis Belbute Peres;  e a coordenadora do evento e integrante da Comissão de Marketing do Instituto Brasil, Camila do Valle.

Em sua palestra, o oficial substituto do Registro Civil de Pessoas Jurídicas da cidade do Rio de Janeiro, Jalber Lira Buannafina, explicou didaticamente a diferença entre a natureza e os tipos de pessoas jurídicas, qual é a função do registro de Pessoas Jurídicas e quais são as dúvidas mais frequentes que surgem no momento do registro. Abordou também a competência Registral dos RCPJs e das Juntas Comerciais e apresentou a Central RCPJ Digital do Estado do Rio de Janeiro.

 

Segundo Jalber Buannafina, no Rio de Janeiro, o Registro Civil de Pessoas Jurídicas é 100% digital. “Criamos uma interface entre o usuário e o serviço registral, disponibilizando tudo aquilo que ele pode fazer por meio de um canal digital. Hoje, no nosso estado, o registro de uma sociedade já é feito em um dia e até mesmo em algumas horas. A tendência é que tudo, num futuro bem breve, seja feito de forma totalmente automatizada”, disse.

Para o professor da Universidade Federal Fluminense, Jalber Buannafina, a informatização dos serviços e sua oferta em meio eletrônico é irreversível. “A sociedade exige de nós eficiência, rapidez e qualidade, que os cartórios estejam inseridos no mundo digital”, disse.

Em sua opinião, um grande avanço para que isso começasse a ser realidade veio em 2017, com o advento da Rede Nacional para a Simplificação e Legalização dos negócios, a Redesim. “Não podemos jamais abrir mão da integração com a Redesim, essa grande rede que reúne órgãos de registro e de licenciamento”, afirma.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Em 20/9/2019