X Congresso: Palestra sobre a função social do RTD mostra a experiência do Instituto Novo Brasil

07/12/2018 Mais de seis mil famílias receberam o registro de posse de suas moradias por meio do projeto lançado pela registradora Sônia Andrade

“O objetivo do projeto ‘A casa é nossa’ não é só registrar o título de posse, é também criar a cultura do registro público. As pessoas descobrem o que os cartórios podem fazer por eles”, disse a palestrante Sônia Maria Andrade dos Santos ao apresentar os resultados de uma iniciativa que está mudando a vida de moradores de vilas e favelas do Rio de Janeiro.

Ao efetuar o registro da posse de imóvel, os cartórios de RTD do Rio de Janeiro dão um documento a quem não tinha absolutamente nada e abre caminho para que futuramente eles tenham a propriedade de suas casas. “Fazemos a medição dos imóveis e registramos a posse gratuitamente. Montamos dossiês que são entregues depois aos cartórios de Notas e de Registro de Imóveis. Não estamos usurpando a função de ninguém”, afirma a palestrante.

Segundo Sônia Andrade, com o registro da posse e com a regularização imobiliária, os imóveis entram na formalidade e seus moradores podem usufruir de serviços urbanos essenciais e até mesmo do crédito imobiliário, fomentando a economia local. O Instituto Novo Brasil, fundado por ela, já beneficiou com o projeto “A casa é nossa” mais de seis mil famílias da capital carioca, sendo reconhecido até mesmo por organismos internacionais.

“A regularização fundiária implica não só na concessão da titularidade dos imóveis, mas também traz reflexos diretos no ordenamento urbano, na segurança pública, sendo um fator de desenvolvimento da economia como um todo”, afirma Sônia Andrade. De acordo com a registradora, com um documento nas mãos, quem tem a posse – que depois será convertida em propriedade – sente-se seguro para promover melhorias, reformas, movimentando o comércio e contratando serviços.

A emoção das famílias fica visível nos vários depoimentos apresentados nos vídeos do “A casa é nossa”. Com o registro de posse nas mãos uma moradora comovida diz que está realizando um sonho acalentado pelo seu pai, que morreu antes de concretizá-lo. Outro pai de família diz que aquele era o “registro da história de sua casa, que é a história de seus avós, pais e que também um dia será também dos seus filhos”.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação IRTDPJBrasil
Em:  7/12/2018