XXIV Congresso ANOREG/BR e VII CONCART: painel conta com a presença da 1ª vice-presidente do IRTDPJBrasil
29/11/2024 No painel Mulheres em Pauta, Sônia Andrade compartilhou experiências e reforçou a importância do debate, no extrajudicial, sobre a violência contra mulher e a misoginia.O Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil (IRTDPJBrasil) participou da cerimônia de abertura e de um dos painéis do segundo dia do XXIV Congresso Brasileiro de Direito Notarial e de Registro (Congresso da ANOREG/BR) e da VII Conferência Nacional dos Cartórios (CONCART), promovido em Brasília, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21.
O evento, realizado de 27 a 29 de novembro, priorizou discussões sobre as transformações que a tecnologia e a inteligência artificial estão promovendo no extrajudicial, com o objetivo de preparar os cartórios para os desafios e oportunidades que se apresentam em decorrência de novas ferramentas.
Representando o IRTDPJBrasil, Sonia Andrade - 1ª vice-presidente do Insitutol e oficiala do 6º RTD do Rio de Janeiro/RJ - integrou o painel “Mulheres em Pauta”, em conjunto com a Conselheira do CNJ, Renata Gil; além da presidente da presidente do RIB/MG, Ana Cristina; da presidente ANOREG/PA e diretora da ANOREG/BR, Moema Belluzzo; e da registradora em Diadema/SP, Patricia André de Camargo Ferraz.
O painel destacou questões cruciais em torno da violência contra as mulheres e da misoginia, além da participação de mulheres em espaços de poder e decisão, fazendo um reflexão sobre desafios enfrentados, avanços conquistados e a importância da inclusão e representação feminina em posições de destaque. Com histórias de vidas diferentes e grandes desafios enfrentados, todas as integrantes do painel revelaram terem em comum histórias de misoginia e preconceito, mas seguindo sempre o propósito de fazer diferente e fortalecer a participação da mulher na sociedade.
Sônia Andrade, juntamente com as demais lideranças femininas presentes evidenciou a relevância da atuação das mulheres no fortalecimento da justiça e na construção de um mundo mais justo e equânime para todos. “Foi uma grande experiência, pois tive a oportunidade de contar a minha história no combate à violência doméstica, não só junto ao clube de futebol em que fui dirigente, mas também junto às comunidades do Rio de Janeiro em que transito frequentemente. Pude, ainda, observar e conhecer a realidade de outros estados através das outras palestrantes”, disse.
A discussão proposta pelo painel se fez importante por promover um ambiente de debate sobre igualdade, liderança e respeito. Isso porque a valorização das competências das pessoas, assim como o valor humano, sem distinção de gênero, é tão importante para a evolução de empresas públicas e privadas quanto a inclusão de tecnologias na rotina de trabalho, conforme lembrou Sônia Andrade ao falar sobre o preconceito vivido por mulheres em variados cenários.
“Pensamos muitas vezes que essa realidade atinge só as camadas mais carentes da população, mas na verdade não. Observei isso ao escutar o depoimento de uma colega que já vivenciou misoginia profissionalmente. Eu acho que o extrajudicial, com o trabalho sério que possui, tem todas as condições de participar do combate a essa triste realidade”, finalizou.
Foto: Albor Fotografia
Em: 29/11/2024